Cantor esteve nos estúdios do programa nesta terça-feira (27) Cantor esteve nos estúdios do Com 25 anos de carreira, Mr. Catra tem viajado pelo Brasil com os shows do DVD que gravou no fim do ano passado e que contou com a participação de diversos artistas.
“Juntei a rapaziada, fui no mundo da música e pensei ‘vou
formar uma seleção’, aí chamei os caras e deu nisso aí, foi muito louco”,
resumiu, em entrevista ao Pânico nesta terça-feira (27).
Aos 45 anos, fora dos palcos ele também alcançou outro
marco: 3 esposas e 32 filhos. O que costuma gerar muitas piadas entre os fãs,
mas que o cantor trata com muita naturalidade.
Questionado ainda sobre sexualidade e como lida com a
convivência e o ciúme entre as companheiras, ele é categórico:
“Eu acho que mais viados são aqueles que são homofóbicos, o
cara faz isso porque tem medo do que ele quer. Quem não tem problema, sabe do
que gosta, leva na boa. Eu sou lésbico, gosto de mulher que gosta de mulher,
que é para não dar intimidade pra homem. Ciúme é coisa de mulher pobre, mulher
rica compartilha”, disse, com a risada que já lhe é característica.
Funk
Referência no mundo do funk, tanto para o público quanto
para os Mcs, Mr. Catra é um dos poucos nomes que se mantém há tanto tempo no
auge.
“Você acha que funk é o que? Funk é milagre. Eu faço parte
de uma cultura. Ninguém nunca parou para pensar que quando pararam o funk pela
primeira vez, no final dos anos 90, deixaram 200 mil pessoas desempregadas.
Acabou com o lazer e aumentou a violência”.
“O funk era coisa de pobre e rave era coisa de doidão com
dinheiro. Funkeiro era que nem bandido. Botaram cantores na cadeia,
perseguiram, assassinaram e eu não vi ninguém se levantar e falar, ‘vem cá, e
as famílias que foram prejudicadas com isso aqui’? Hoje o movimento é
resistência. Sabe o que é triste? Os meus ídolos no funk estão catando latinha.
Isso é o maior esculacho”, completou. (JP)
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