Por Fernando Brito
E o Tribunal de Contas da União saiu correndo para “apagar”
o incêndio causado pela informação de que o megadelator Ricardo Pessoa, da UTC,
pagava uma “mesada” a Tiago Cedraz, filho do ministro daquela corte, Aroldo
Cedraz, para cuidar dos interesses da empresa.
E que, para aprovação do processo de concorrência da Usina
de Angra 3 teria recebido nada menos que um milhão de reais para obter uma decisão do interesse da
construtora…
Mas é, no mínomo estranho que um tribunal que não teve
vergonha de “punir” previamente o Governo Dilma pelas taos “pedaladas fiscais”
que, quando muito, são uma operação meramente contábil, praticada não apenas na
administração pública como na empresarial – atrasar determinados pagamentos
para outro mês de competência ou para o exercício seguinte – apresse-se a
concluir previamente pela inocência de seus integrantes e aderentes.
É o caso de perguntar se o empresário que “tenta construir
uma delação cheia de autoridades pra atenuar os ilícitos dos quais é réu
confesso” só pode usar como recheio, com credibilidade, figuras do PT.
Quando os pagamentos alegados são para integrantes do PSDB
ou para gente que usa toga, aí é mentira. MAIS
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