Evento marcou os quatro anos do atropelamento coletivo de
ciclistas.
Cerca de 30 pessoas fazem alusão à 'fragilidade' do corpo
humano.
Cerca de 30 pessoas se reuniram no final da tarde desta
quinta-feira (26) no Largo Zumbi dos Palmares, na Região Central de Porto
Alegre. Sobre bicicletas e com poucas roupas, os ciclistas se encontraram para
um ato entitulado "Pedalada pelada". Este foi o segundo evento
organizado com a intenção de marcar os quatro anos do atropelamento coletivo de
ciclistas no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Alguns usaram máscaras com o
rosco de Ricardo Neis, o motorista que atropelou ciclistas na ocasião lembrada
pelo grupo.
A chuva atrapalhou os planos das cerca de 1,4 mil pessoas
que haviam confirmado a participação no evento no Facebook, onde o ato tomou
forma. Por volta das 19h30, no momento em que a chuva começou a cair com menos
intensidade, mais pessoas se juntaram ao grupo inicial. Depois de reunido, as
pessoas colocaram as máscaras para lembrar o atropelamento.
Conforme o músico José Francisco Baronio, de 30 anos, o
conceito do evento é exibir a vulnerabilidade do ser humano. "A ideia é
mostrar a fragilidade do corpo humano. Mostrar o quão frágil é o ciclista no
trânsito", explicou Baronio.
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