Por Rodrigo Vianna,
A Globo tentou transformar São Paulo x Danúbio numa atração
noturna. Apesar do belo gol de Pato, que abriu a goleada por 4 a zero contra o
time uruguaio pela Libertadores, o jogo não emplacou.
O Esporte e o Jornalismo da Globo, sob comando de Ali Kamel,
estão cada vez mais ancorados nas novelas e nos programas de “entretenimento”
(palavra horrorosa). Sem as novelas, o Bonner é apenas um rapaz vaidoso com
mecha branca nos cabelos. Gasta seu tempo em tramas internas, afastando
apresentadores e editores.
Quando a concorrência consegue furar o bloqueio (que leva
MP, Justiça, partidos e parte do aparato de Estado a trabalharem para a
emissora da família Marinho), aí a casa cai.
Kamel e Bonner fazem um jornalismo que (com raras e honrosas
exceções, e apesar da excelência de muitos profissionais que lá estão) serve ao
golpe (agora mesmo, tentam repetir 1954 - clique aqui para saber como a Globo
ajudou a levar Getúlio Vargas ao suicídio).
Um jornalismo e um esporte que (apesar do escandaloso BV que
deturpa o mercado, apesar do oligopólio, da força política e da covardia de
muitos no PT para enfrentá-los) não
resistem a uma Suzane.
A Globo levou uma goleada da Record no Ibope nesta
quarta-feira. A Record levou ao ar uma entrevista exclusiva com Suzane.
O UOL informa que o Ibope chegou a ficar em 14 (Record) x 7
(Globo).
Kamel gasta seu tempo processando blogueiros, e tem
subalternos que já aderem publicamente ao golpe/impeachment (leia aqui que um
diretor da Globo quer ir às ruas para derrubar Dilma). Enquanto isso, leva 14
(ou até 16 facadas) no Ibope…
Boa, Kamel, você é um gênio! (Rodrigo Vianna)
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