quinta-feira, 2 de outubro de 2014

GLOBO E A DEMISSÃO DE PAULO ROBERTO COSTA

Por Luis Nassif
Cada leitor tem o jornal que merece. E cada jornal tem o leitor que merece.
Se acredito que meus leitores são inteligentes, vou tratá-los com inteligência.
Mas aparentemente O Globo abriu mão de qualquer veleidade em relação à  inteligência de seus leitores.
Sua "denúncia" de hoje é a de que, ao contrário do que Dilma afirmou, Paulo Roberto Costa não foi demitido das Petrobras, mas se demitiu,
Qualquer setorista que acompanha a Petrobras sabe que o primeiro ato de Graça Foster, ao assumir sa presidência, foi a não recondução de Costa ao seu cargo. A não recondução equivale à demissão. Mas a saída precisa ser formalizada no Conselho.
A maneira usual de qualquer S/A proceder formalmente é "aceitar" o pedido de demissão do diretor demitido.
A demissão sumária só acontece quando o diretor é flagrado em falta grave - o que ainda não ocorrera com Costa na época em que saiu. Caso contrário, além de levantar uma baita fumaça na mídia, ainda sujeitaria a empresa a ações de danos de imagem por parte do demitido.
A falta de rigor com que a chamada grande imprensa trata os fatos a mantém a uma distância estelar de seus congêneres de países desenvolvidos.

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