Por Fernando Brito
Não costumo entrar em questões religiosas e nem vou fazê-lo.
Absolutamente nada contra os evangélicos, entre os quais já conheci muitas
pessoas de grande caráter, humanidade e tolerância, como as conheci em outras
ou nenhuma religião.
Mas ontem o senhor Silas Malafaia entrou como um furacão na
campanha eleitoral, não apenas para manifestar seu apoio a um candidato (ele
diz apoiar o Pastor Everaldo, mas já afirmou-se “marinista” do segundo turno)
mas para humilhar publicamente Marina Silva, fiel de sua igreja, a Assembléia
de Deus, e faze-la voltar atrás em compromissos assumidos publicamente em seu
programa de governo.
Exigiu-o e conseguiu quase que imediatamente.
Não precisou esperar nem pela terça-feira, prazo fatal de
seu ultimato à candidata.
Passou, portanto, à condição de agente no processo político.
É justo, portanto, que se recorde o que ele dizia da
candidata que vai apoiar e sobre a qual exerce, também nas suas ações
políticas, o papel de condutor que se demonstrou no episódio.
Este é o vídeo no qual, em 2010, aunciava ter retirado seu
apoio à então candidata do PV e passado a dar suporte a José Serra.
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