quinta-feira, 26 de junho de 2014

A DIREITA URRA DE DOR COM MEGACAMPO DA PETROBRAS

Por: Fernando Brito
Como era previsível, a mídia vocaliza o urro dolorido do entreguismo com o fato de ter ficado exclusivamente com a Petrobras o maior campo de petróleo já descoberto neste século.
A Folha e O Globo abrem suas baterias contra a operação.
Procuram avidamente “razões eleitorais” para algo que está previsto há cinco anos, desde que foi formulada a Lei de Partilha do Petróleo e a que permitiu a capitalização da Petrobras pelo mecanismo de “cessão onerosa”.
Ali, em 2009, foram previstas a dispensa de licitação para a adjudicação de áreas petrolíferas para a Petrobras e a revisão dos valores do contrato de cessão onerosa, justamente, no prazo de cinco anos, que vence em dois meses.
Todo o “mercado” sabia que essa adjudicação seria feita, até porque o processo de negociação entre a União e a Petrobras começou em dezembro do ano passado.
Assim como sabia – talvez não com exatidão – das proporções descomunais das reservas destas áreas.
Mas achavam que “faltaria gás” ao Governo e à empresa para materializar o acordo.

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