Autor: Fernando Brito
Vejam que interessante é a “nova política” do aglomerado
PSB-Rede.
O Estado de Minas noticia hoje que o prefeito de Belo
Horizonte, do PSB, admitiu publicamente que pode ser candidato ao Governo de
Minas.
E que vai tomar a decisão na sexta, depois de uma reunião
amanhã com um candidato a Presidente.
Claro que não com o candidato de seu partido, Eduardo
Campos.
Será com Aécio Neves, que o “inventou” eleitoralmente e com
quem, dizem, estaria brigado desde que o tucano quis fazer da prefeitura seu
território.
Alguém acredita que Lacerda vá enfrentar a máquina aecista
pró-Pimenta da Veiga?
Só sai candidato se Aécio tiver pesquisas que digam que a situação
está ruim para vencer em um só turno e que Lacerda pode ajudar a tirar algo de
Fernando Pimentel no meio empresarial e na esquerda de punhos de renda.
O que ajuda Pimenta da Veiga, que é um candidato
pesadíssimo.
Os “marinistas” se
assanharam e lançaram a candidatura do simpático professor Apolo Heringer, um
ex-militante de esquerda conhecido por um projeto de repovoamento de peixes no
Rio das Velhas. Eleitoralmente, zero,
porém.
Aécio, provavelmente, deixará Campos sem palanque nos
estados mais populosos, ou reduzido a nomes inexpressivos.
Uma espécie de sublegenda do PSDB.
Em Minas, em São Paulo e no Rio, onde o “mato sem cachorro”
é comum aos dois.
Quem quiser entender porque Dilma Rousseff anda passando a
mão na cabeça do candidato do PMDB fluminense, siga essa linha de raciocínio
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