Por : Paulo Nogueira
Circula na internet um vídeo em que Datena declara
solidariedade a Sheherazade e desafia, numa bravata assombrosa, o governo a
mexer na publicidade que coloca em seu programa na Band.
É um vídeo que mostra o absurdo que Datena é e a situação
ainda mais absurda que cerca as bilionárias verbas publicitárias do governo.
Primeiro, há na fanfarronice de Datena uma chantagem, uma
intimidação. “Não mexam em mim”, ele está dizendo, na verdade.
Há também uma enorme petulância. Ele fala no direito de
Sheherazade de ter suas opiniões – como se o incitamento ao crime fosse
aceitável.
Mas e o direito de anunciar onde se queira: não existe? Todo
anunciante – público ou privado – examina onde vai parar o dinheiro que coloca
em publicidade.
Se o objeto do dinheiro vira um embaraço, como Sheherazade
(ou Datena mesmo), o caminho natural para todo anunciante é rever seu
investimento.
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