segunda-feira, 26 de agosto de 2013

QUE PENA! UMA DAS MUITAS MARCAS DE NEWTON FALCÃO, A GALERIA DOS PREFEITOS JÁ NÃO EXISTE

Bota o retrato do velho outra vez,
Bota no mesmo lugar.
O sorriso do velhinho
Faz a gente trabalhar
Eleito em novembro de 1970, Newton da Costa Falcão tomou posse no dia 31 de janeiro de 1971. A exemplo do que ocorreu em todo país por força de mudanças na legislação eleitoral, governou apenas 2 anos, concluindo o mandato  em 1º de fevereiro de 1973. Mesmo assim foi sua a lei determinando que nenhum servidor, inclusive garis, recebesse abaixo do salário mínimo. Instituiu com velocímetro o transporte individual de passageiro – TAXI, acabando com o chamado “carro de aluguel”; colocou a prefeitura na era do computador, adquirindo um L-2000, da Burroughs; criou a Diretoria de Turismo para assumir a micareta, fazeno desaparecer as comissões organizadoras e consequentemente o famoso “livro de ouro”; foi um administrador preocupado com o verde, criando as praças da Paquera, Médici, Duque de Caxias e outras.

Memória

Homem apaixonado por sua terra que nos anos 50 teve o pai João Marinho Falcão, como prefeito, Newton promoveu sem parcerias, mas com recursos próprios, melhorias no Paço Municipal especialmente no saguão e salão nobre.
O saguão virou ponto preferido do mundo artísticocultural para exposições individuais e coletivas, além de lançamento de livros. O salão nobre, que nos tempos idos funcionou a câmara, se transformou em ponto solene para a cidade receber autoridades ilustres.
Newton percebeu que no salão nobre, com seus móveis antigos, ainda do tempo das intendências,  faltava alguma coisa para completar o ambiente. Foi assim que surgiu a galeria com os comandantes do executivo feirense, começando o médico Joaquim Remédios Monteiro que presidiu o último Conselho Municipal ainda no tempo do império, passando pelos intendentes instituídos pela Velha República até chegar aos prefeitos eleitos, nomeados e novamente eleitos a partir de 1947.
Desaparecida há sete anos, é esta galeria que a gente reivindica, não apenas manifestando o desejo de estudantes, professores e historiadores, mas também para que se recoloque uma parte da história da Feira no seu devido lugar.

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