RONALDO COBRA DE WAGNER A ÉTICA QUE O MUNÍCIPE NÃO CONHECEU NOS ÚLTIMOS 8 ANOS

O ex-prefeito não resistiu a “latinha” do seu correligionário. Ironizou no Programa Carlos Geilson as “pequenas indústrias” anunciadas pelo governador Jaques Wagner (Blog da Feira), disse que as obras de saneamentos anunciadas fazem parte do seu “rosário” e terminou denunciando que o gesto do governador era falta de ética. Melhor faria se não exagerasse na ciumeira.

Nada mais hilário do que o ex-prefeito José Ronaldo cobrar ética. Vale a pena recordar algumas das vezes em que ele a ignorou no anuncio, na execução e na inauguração de obras e serviços. Na relação que segue não consta mandar interromper as atividades escolares nas redes municipal e estadual para que professores e alunos recebessem seu amigo governador Paulo Souto, mesmo quando vinha a cidade apenas para receber conhecidas homenagens "espontâneas" ou simplesmente para abrir campanha de vacinação da Secretaria de Agricultura.

A propaganda oficial, por exemplo, sempre omitiu que os recursos para as obras de saneamento em Gabriela, Parque Ipê, Campo Limpo, etc, nasceram dos esforços do antecessor que para contrair o empréstimo necessitou de autorização da câmara, ainda na legislatura (1997/2000).

Nem o governo municipal anterior, responsável pelo projeto, nem o governo federal que liberou os recursos, foram lembrados no longo período entre a execução e inauguração festiva da reforma da Biblioteca Municipal Arnold Silva.

O ex-prefeito também não dividiu com ninguém a reforma do Arquivo Público Municipal, na antiga Escola João Florêncio, cuja consolidação teve a mesma tramitação da obra da biblioteca.

Falta de ética com o governo do presidente Lula, impossível citar as dezenas de exemplos. Apenas duas pequenas lembranças: a tentativa de retirar a marca federal estampada na frota Samu e o restaurante popular não inaugurado porque o local escolhido (parte da obra que coube ao município) tem sido criticado por feirantes e usuários do Centro de Abastecimento.

No mais, um registro fazendo justiça: A cidade soube que o Centro de Cultura Maestro Miro (foto acima) foi executado com recursos federais (fruto de subvenção parlamentar). Mas só depois que a imprensa denunciou irregularidades nas obras...