sábado, 25 de abril de 2009

DEU EM GLAUCO WANDERLEY MAS AQUELE BLOG FEZ QUE NÃO VIU

O Blog Demais se apressou em publicar a nota "Seja mais claro, deputado" postada por Glauco Wanderley. Mas não fez qualquer alusão à nota "Quem aumenta a passagem?" do mesmo Glauco, no mesmo blog, no mesmo dia em primeiro plano. Faça a leitura e ficará sabendo porque o vereador Getulio Barbosa só se refere ao jornalista Dimas Oliveira como "Blogueiro Oficial":




O prefeito diz que apenas seguiu a recomendação do Conselho de Transportes. O Conselho de Transportes diz que não aumenta, apenas recomenda.


Nenhum dos envolvidos nas discussões anda de ônibus e quem paga a conta é a população, mesmo tendo que suportar um serviço que o próprio prefeito reconhece como ruim, na edição desta sexta (24) da Tribuna Feirense.


O pior é uma das justificativas de Tarcízio Pimenta, dizendo que ao assinar o aumento, apenas repetiu o que acontece todo ano. “Se fizer uma cronologia dos últimos 10, 12 anos para cá, em todos houve aumento da passagem. Em nenhum ano deixou de ocorrer este aumento”, justificou na Tribuna.


Se fosse assim, se não se devesse mexer no que se fazia antes, a prefeitura também não deveria ter contratado diretamente os artistas da Micareta, eliminando intermediários. Medida acertada, é claro, da qual o prefeito se gabou durante e depois da festa, por ter permitido redução de gastos para o município, em relação aos anos anteriores" 0.

Um comentário:

  1. (Paulo Costa)AS TRAPALHADAS DE TARCÍZIO - O improviso, a falta de compromisso com a palavra empenhada, agendas fictícias e desmanchadas ao sabor do freguês, marketing em excesso e mal dirigido, apenas para citar alguns dos descalabros amadorísticos do Terceiro Mandato, compõem bem a imagem e a verdadeira personalidade de Tarcízio Pimenta, traços que destoam totalmente do seu antecessor, homem dado a rigores inquebrantáveis, disciplina e percepção clara do ofício de administrar a coisa pública.

    Não há um dia sequer que um destrambelho do governo de Tarcízio Pimenta não seja levado ao ar pelas ondas dos rádios, meio de comunicação tão em voga em Feira de Santana, após a falência inescapável dos jornais impressos. Com voracidade e perspicácia, o rádio feirense, louve-se, chega a ganhar em ibope da TV Subaé, pouco afeita a polêmicas e posicionamentos críticos mais contundentes., por tratar-se de uma empresa alinhada politicamente ao poder executivo local.

    Mas, voltando ao que de fato interessa, ou seja, o comportamento tortuoso e vacilante de Tarcízio Pimenta, ele entrou numa linha que pode destruí-lo facilmente perante o público feirense, leia-se, o eleitorado.

    Doente por um microfone e pelos holofotes da mídia, Tarcízio, ele próprio, se coloca em franca posição de ser alvejado quando, sem conhecimento dos meandros administrativos da Prefeitura de Feira, se põe a omitir, nos meios de comunicação locais, opiniões que divergem diametralmente das ações que foram ou estão sendo tomadas por seus subalternos nas 20 secretarias de seu próprio governo.

    Em recente entrevista ao radialista Valdomiro Silvo, na Rádio Povo, um Tarcízio contrafeito teve que admitir desconhecer que blocos privados foram generosamente bancados com o dinheiro do contribuinte feirense, a maioria excluída da Micareta pelo instituto do camarote, que veio para ampliar ainda mais o fosso social existente na nossa cidade.

    Mesmo antes de o prefeito tomar pé da situação para responder concretamente a tão simplória pergunta do locutor-apresentador, o secretário Carlos Brito, do Planejamento, ligou para o programa para, numa espécie de mea culpa, admitir que um bloco ligado à Fundação Senhor dos Passos foi premiado com a doação de uma banda paga pela Prefeitura para que associados financeiramente abastados podessem desfilar no circuito privado dos camarotes.

    E tudo isso debaixo das narinas do alcaide que, a exemplo de Lula, de nada sabia.

    Ou seja, os famigerados R$ 800 mil que Tarcízio alardeou aos sete ventos de que estaria economizando, em relação às “micaretas superfaturadas por atravessadores e agenciadores durante os governos passados”, em verdade foram gastos para patrocinar blocos de apaniguados políticos com o dinheiro do povão desprezado na folia, como denunciaram o vereador alinhado Getúlio Barbosa e o oposicionista Frei Beto.

    Paira sobre as nossas cabeças, sobre nossos narizes, um certo cheiro forte de incompetência e desleixo para com a coisa pública, neste governo que se apresentou ao povo de Feira como aquele que se colocaria a serviço, sobretudo, dos interesses voltados aos mais carentes da nossa gente; um governo voltado para o social, frase que se transformou em retórica comum, quer seja na boca da direita ou pela boca da esquerda.


    Indica o bom senso, porém, que o erário, independente da sua esfera, deve ser aplicado, no caso de grandes festas populares como carnavais e outros eventos similares, para fornecer a estrutura necessária para festa ser realizada, a exemplo de limpeza, iluminação, e segurança públicas.

    Assim é com os carnavais de Recife, Salvador e Rio de Janeiro, para ficarmos nestes exemplos, pois o que não faltam são eventos neste país da Petrobras que são patrocinados inteiramente pelas marcas poderosas como a skol, Brahma, Bradesco, Omo, etc...

    Como vêem, não há avanço ou favor nenhum na iniciativa de Tarcízio Pimenta em “economizar” R$ 800 mil. Ainda mais quando acabamos sabendo, graças ao Diário Oficial do município, que blocos particulares sugaram impiedosamente a grana da Prefeitura, enquanto o Zé Povinho se divertia com a indigência financeira dos desfiles do espaço Quilombola.

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