Diante da repercussão da nossa campanha para adiar a Micareta, sinto-me na obrigação de tecer mais algumas considerações a respeito da importância de adiá-la .
Como é do conhecimento de todos é o mosquito Aedes Aegypti, o transmissor do dengue, na realidade é a fêmea do mosquito, denominada de vetor ou transmissor. A partir daí todo investimento preventivo é voltado para a eliminação do mosquito.
Aí, surge uma grande dificuldade: o ovo do mosquito pode sobreviver até dois anos e, em contato com a água parada eclode (ou nasce) depois de 4 a 12 dias a depender da temperatura ambiente. Quanto mais quente for mais precocemente nasce um mosquito.
As autoridades sanitárias deveriam dar a mesma atenção que dão ao mosquito, que é o vetor, ao homem contaminado, que é o hospedeiro.
Portanto, é o homem contaminado (hospedeiro) que contamina o mosquito, que por sua vez, passa a contaminar (vetor) o homem não contaminado. Ou seja: a fêmea do mosquito não nasce contaminada, ela contamina-se ao sugar o homem (hospedeiro) com o vírus do dengue.
O que deverim fazer as autoridades sanitárias? Dar mais atenção às pessoas contaminadas. De que maneira? Orientando a estas pessoas e fazendo uma efetiva erradicação do mosquito dentro das suas casas e dos seus vizinhos.
O mosquito em questão tem capacidade de deslocamento de até 800 metros. Antes, acreditava-se que era em torno de 100 a 200 metros. Por ser um inseto caseiro, o seu raio de ação pode atingir de uma a três residências com facilidade.
O deslocamento do homem contaminado é quase impossível de ser controlado, daí a importância de elaborar medidas que diminuam esses deslocamentos.
A realização do carnaval em Salvador e outras grandes cidades proporcionaram o deslocamento de pessoas contaminadas que passaram a ser fonte de contaminação de fêmeas do mosquito, que resultou no agravamento de novas epidemias em todo o Brasil.
Se houvesse um maior controle e orientação para que essas pessoas contaminadas não fossem fontes de contaminação do mosquito, teríamos uma população de mosquitos não contaminantes em menor número. Conseqüentemente, diminuiria o número de novas pessoas contaminadas.
A nossa preocupação não é só com o aumento dos casos de dengue mas, também, com o aumento de outras viroses e doenças bacterianas pós micareta, numa cidade com poucos leitos de UTI e déficit hospitalar, onde os profissionais da saúde trabalham sobrecarregados.
Daí a nossa idéia de realizar essa festa numa época fora das chuvas e sem uma epidemia tão grave como a que estamos vivendo, com o agravante de ser antecedida por um feriado prolongado, semana santa, onde o fluxo de pessoas contaminadas é muito grande.
Justificar a realização dessa festa no curso de uma epidemia de dengue e outras viroses com hospitais superlotados, se não beira à irresponsabilidade, personifica a mentira e a ante ética, típica dos incompetentes".
Eduardo Leite
eduardoleite@gastroajuda.com.br
eduardoleite@gastroajuda.com.br
... e a ultima daquele Blog
Ação conjunta contra insensatez
As entidades representativas dos segmentos produtivos de Feira de Santana bem que poderiam se articular e entrar em conjunto no Ministério Público com ação contra o médico Eduardo Leite, que faz campanha insensata pelo adiamento da Micareta. Fato que já causou estrago ao evento e ao Município.
Ação conjunta contra insensatez
As entidades representativas dos segmentos produtivos de Feira de Santana bem que poderiam se articular e entrar em conjunto no Ministério Público com ação contra o médico Eduardo Leite, que faz campanha insensata pelo adiamento da Micareta. Fato que já causou estrago ao evento e ao Município.
Está de parabéns o Dr. Eduardo Leite, por sua postura sensata, ética e comunitária. As autoridades representativas e sensatas de Feira estão do lado dele.
ResponderExcluirEntidades representativas, produtivas e sensatas deveriam juntar-se ao Dr. Eduardo Leite junto ao Ministério Público para impedir tanta insensatez como essa de realizar festa num período com tantas doenças.
ResponderExcluirSe há tanta insensatez por parte do Dr. Eduardo Leite, por que então essas entidades representaivas não tomam uma atitude?Cadê o Rotary, Lyons, Maçonaria, Igreja Católica os evangélicos, os umbandistas, o GLIG,o movimento dos negros,dos índios, do MST,TFP, o CDL, das indústrias, a classe médica? Em fim pergunto se há insensatez por que não cobrar do insensato?Ou será que a insensatez está do outro lado? Com a resposta as ditas classes representativas da nossa cidade como bem cita o intrépito repórter( que segundo os próprios colegas, tem uma boquinha bem sedenta lá na prefeitura) e ex-católico e outros ex, são tantos daí a definição Demais.
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