A VIDA VELHICE E A SOLIDÃO
Apóstolo Filho
Outrora, doce lar mansão querida,
Na fase áurea, louca e bela, a mocidade.
A velhice só traz tristeza à vida,
Num complexo de mágoas e saudade.
Para o poeta, a vida é indescritível...
Morrer na juventude; uma catástrofe!
Viver: um agridoce imprevisível,
Um romântico poema sem estrofe.
A velhice é o espelho da tristeza,
A transmitir imagensda feiura.
Esquece o riso, em nada vê beleza,
Transforma em Múmia, a santa criatura.
Altruísticos ideais são transformados,
Na doce sensação de cochilar.
Literatos de livros publicados,
Esquecem por completo o verbbo amar.
O velho é um presidiário no seu lar,
Recalcado e só, às portas do abismo...
Sem amigo, tristonho a lamentar,
Sem amor,sem volúpia, ao ostracismo.
Nos velho tempos, na sua "Confeitaria Aurora" - Rua Direita, Pedro Apóstolo Filho reuniu seus colegas poetas nas manhãs de domingo. A poesia acima foi extraida do livro "Cultura e Artes Plásticas", do artista Gil Mário...
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