CANÇÃO DO NOIVADO
Godofredo Filho
Andei noivando tantos anos
uma princesa singular,
que me dizia Sr seu reino
um reino no fundo do mar
uma princesa singular,
que me dizia Sr seu reino
um reino no fundo do mar
Quando seus negros olhos tristes,
eu, em silêncio, ia adorar,
pressentia pela minh’alma
qualquer se amortalhar.
Dei-lhe presentes delicados,
jóias e flores de encantar,
versos que fôssem os de um noivo
que amasse a neblina lunar.
Mas, ao raiar de nossa boda,
Embalde me pus a esperar
Pela princesa branca, branca,
Do Rino do Nunca-Voltar!
- Do livro “Sonetos e Canções”, foi extraída da página 38 do primeiro numero da revista “Sertão” da Associação Cultural Filinto Bastos, em 1961...
eu, em silêncio, ia adorar,
pressentia pela minh’alma
qualquer se amortalhar.
Dei-lhe presentes delicados,
jóias e flores de encantar,
versos que fôssem os de um noivo
que amasse a neblina lunar.
Mas, ao raiar de nossa boda,
Embalde me pus a esperar
Pela princesa branca, branca,
Do Rino do Nunca-Voltar!
- Do livro “Sonetos e Canções”, foi extraída da página 38 do primeiro numero da revista “Sertão” da Associação Cultural Filinto Bastos, em 1961...
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