As contas do governo federal
fecharam o primeiro semestre deste ano com rombo de R$ 42,5 bilhões, de
acordo com relatório divulgado nesta quinta-feira (27) pela Secretaria do
Tesouro Nacional. Em junho, o déficit primário foi de R$ 45,2 bilhões.
O resultado de junho é o pior para
o mês desde 2021, quando o rombo foi de R$ 84,8 bilhões, em valores
corrigidos pela inflação. No ano passado, o governo registrou superávit
de R$ 14,6 bilhões.
No acumulado do ano, a diferença
também é grande. No primeiro semestre do ano passado, o governo registrou
superávit de R$ 54,3 bilhões.
O déficit acontece quando a
arrecadação do governo com tributos é menor que os gastos, sem considerar o
pagamento de juros da dívida pública. Já o superávit é o contrário, ou seja,
quando a receita é maior que as despesas.
De acordo com o secretário do
Tesouro, Rogério Ceron, a comparação entre 2023 e 2022 demonstra tanta
diferença porque, no ano passado, o governo teve receitas extraordinárias relacionadas
à concessão da Eletrobras e ao pagamento de dividendos pelo Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo ele, essas receitas
"criaram uma distorção". Mais.
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