Os agentes de endemias de Feira de
Santana realizaram 761.581 visitas entre janeiro e junho deste ano. Durante o
trabalho, são feitas orientações aos moradores, é verificado os possíveis
locais de foco e aplicado o larvicida para evitar a proliferação do mosquito
Aedes Aegypti- causador da dengue, zika e chikungunya.
Desse total de contatos feitos,
3.101 amostras de focos foram coletadas. Segundo a coordenadora do Centro
Municipal de Referência em Endemias, são visitadas, em média, 7.800 casas
por dia.
“O programa de combate à dengue tem
146 localidades cadastradas com 474 microáreas. Dessa forma, o trabalho é
intensificado nos pontos onde há registro do aumento de notificações da doença.
Nos lugares com casos positivos é feito um trabalho focal, bloqueio com
inseticida em um raio de 100m da residência do paciente e ações educativas para
a comunidade”, frisou.
O agente de endemias, Raimundo
Mauro, conta que a primeira análise da visita é direcionada às áreas externas
da casa, a exemplo de quintais, varandas e laterais. Após essa vistoria, é
observado os cômodos internos e feita as orientações aos moradores.
“A nossa visita é padronizada.
Então, aos nossos olhos, nada passa despercebido. Neste período de chuva,
ficamos atentos às calhas, bicas, caixa d’água que podem estar fechadas de
maneira irregular. A maioria dos focos que encontramos estão nos lixos, latas,
sacolas e copos descartáveis”, pontuou. Mais.
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