Os comandantes de unidades
militares sitiadas por manifestantes bolsonaristas contrários à eleição de Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) já se preparam para dispersar os atos em frente a
quartéis pelo país assim que o novo presidente assumir o cargo, em 1º de janeiro.
Essa é a expectativa sinalizada
por seus superiores, que estão em contato com o futuro ministro da Defesa, José
Múcio Monteiro. Os episódios de violência ocorridos na capital na segunda (12),
após a diplomação de Lula como mandatário máximo pela primeira vez,
consolidaram essa percepção.
O petista queixou-se na terça (13) de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está incitando "fascistas" a promover vandalismo. O futuro presidente não transmitiu tal ordem para os novos comandantes das Forças Armadas, mas segundo o jornal O Estado de S. Paulo, comentou que o fará em uma reunião com políticos do Avante.
Seja como for, alguma ordem nesse
sentido é dada como certa. Há um certo desconforto entre os militares, dado que
os três comandantes ainda no cargo assinaram nota logo após a eleição dizendo
que os atos eram legítimos e insinuando críticas ao que consideram perseguição
do Judiciário contra bolsonaristas. Mais.

Nenhum comentário:
Postar um comentário