Nesta
quarta-feira, 30, a Justiça do Rio de Janeiro condenou
o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada, a 9 anos e 5
meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De
acordo com o Ministério
Público Federal (MPF) as irregularidades envolvem a construção da
plataforma P50 da estatal. O MPF alega que Zelada recebeu US$ 3,3 milhões em
formato de propina para ajudar um estaleiro, o Jurong, de Cingapura, a conseguir, no ano
de 2006, um aditivo de contrato de US$ 67,5 milhões para que a petrolífera
brasileira convertesse um navio na plataforma P50. Zelada teria elaborado um
relatório justificando a necessidade desse aditivo de contrato. O ex-diretor da
área internacional da estatal recebeu a propina em uma conta bancária na Suíça,
segundo as investigações. Ele também chegou a ser preso em 2015, na 15ª fase
da Lava Jato, mas foi
solto em 2019. MAIS.
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