Fernando Brito
Não existe quem saiba, por experiência própria, tanto sobre
os expedientes, legítimos ou sórdidos, de que é capaz a crosta dirigente (e não
só pública) para conservar o poder absoluto quanto Luís Inácio Lula da Silva.
Por isso, Lula não subestima o perigo da reeleição de Jair
Bolsonaro, mesmo na situação de descrédito em que está o atual presidente.
Desacreditado, sim, mas com a máquina federal e os cofres
públicos (e a disposição de usá-los sem limites), além de uma direita que, sem
outras opções viáveis, tende a ficar com ele, apesar de tudo.
E é por isso que ele está jogando o jogo da sucessão
presidencial sem nenhum lance de imprudência ou concessões à ambição ou à
soberba.
Seria fácil para quem tem, nas pesquisas, um favoritismo que, com grandes chances, lhe daria a eleição por sua própria figura e imagem, que já o colocam acima dos 40% das intenções de voto, assumir uma linha de autossuficiência, a do “eu não preciso destes caras para ganhar” e montar um governo apenas com “os seus”. MAIS
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