Dona de um dos mais disputados Cabaré do “Beco da Energia” a velha Stela morreu em 1999, não assistindo a chegada do novo milênio como era seu desejo.
Mulher baixinha, mirrada, mas
respeitada por todos, Stela passou a ser personagem constante nas crônicas do
jornalista Jânio Rego.
Entre as muitas estórias ainda
lembradas no beco, contam que sempre que um liso, sem dinheiro, entrava no seu
cabaré ninguém se encostava à mesa por uma razão muito simples:
Stela começava a cantar uma
letra, sem música, algo como “nada como um dia após o outro”.
Mas quando o cliente era um
gastador potencial, as meninas da casa cercavam a vítima como afagos e agrados,
por uma razão muito simples:
- Tudo certo como dois e dois são cnco
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