Jornal GGN - A última aparição de Jair Bolsonaro em coletiva
de imprensa mostrou que a posição do novo governo sobre a
"refundação" do Ministério da Educação é tão intransigente com o
pluralismo de ideais e valores quanto a cartilha do ministro escolhido para a
Pasta, o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez. Na entrevista, Bolsonaro admitiu
que Vélez foi escolhido porque atende aos interesses da bancada evangélica,
defensora da Escola Sem Partido, ansiosa por alterar as bases educacionais do
País.
Quando questionado por um repórter se não é
"contraditório" ter dito, na campanha, que "governaria para
todos" e, agora, escolher um ministro que vai mudar o ensino público para
supervalorizar a agenda da bancada evangélica, Bolsonaro respondeu de pronto:
"Não vou governar para Cuba nem para a Venezuela, por isso estou indicando
essa pessoa."
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