Por Fernando Brito
Embora seja terrível estarmos num tempo em que se tem de dar
razão a Reinaldo Azevedo, ele está (quase) coberto dela em seu artigo de hoje
na Folha no qual diz que Bolsonaro “decidiu lotear o Executivo entre três
legendas”.
Dividirão o poder o Partido da Polícia, liderado pelo
indemissível Sergio Moro; o Partido de Chicago, comandado pelo não menos
indispensável Paulo Guedes, e o Partido da Caserna, composto pelo generalato da
reserva.
Quase certo, porque ele deixou de incluir um quarto núcleo,
sua própria extensão, o PF, o partido dos filhos, que se movimentam como
superministros, também ou mais ainda, e com poucos pudores de falar pelo futuro
Planalto e que tem como agregado, ao menos, o patético Ministro das Relações
Exteriores.
São estes os agentes políticos essenciais do futuro governo.
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