Pinto e o cadáver do governador
Quarta-feira, 18 de março de 1981.
O deputado Chico Pinto em mais um
discurso inflamado bateu forte no governador Antonio Carlos Magalhães, por
conta da greve da Polícia Militar do Estado da Bahia.
Sempre ouvido em silêncio, assim
Pinto começou sua fala na tribuna da Câmara dos Deputados:
-“A morte inseriu-se criminosamente
em um projeto de vida e de esperança na Policia Militar do Estado da Bahia. Ao
reivindicar meios para viver, tombou morto o ten. Valmir Alcântara, e
gravemente ferido o ten. João Mário de Almeida”.
No outro dia, milhares de cópias
do discurso foram distribuídas nos quartéis e nas ruas, trazendo como título a
frase com a qual o líder feirense encerrou sua fala:
- Um militar não pode ser um
cadáver do governador
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