Por Fernando Brito
A procuradora Raquel Dodge recusou a delação premiada do
empresário Eike Batista.
Não tinha serventia, mais.
Ele, segundo consta dos vazamentos, iria fazer acusações a
Lula, mas Lula já foi, no entendimento da turma da toga, “pro saco” porque está
inelegível em 2018, 2022, 2024, 2028 e 2032, quando terá 91 anos, isto se outro
juiz não arredondar para 100, só para ter certeza que Deus confirmará a
sentença.
Léo Pinheiro, da OAS, já levou o “biscoito canino” de um “descontão” na pena por sua obediência
e, mesmo sem acordo homologado, por falta de provas, aceitou fazer acusações
que viraram “prova” contra o ex-presidente.
Faria, também, a Sérgio Cabral, mas este nem ao saco foi,
foi ao sarcófago e só sai da cadeia com poucos meses a menos que Tutancâmon
ficou na caixa de pedra.
Mas poderia fazer também em relação a seu amigão Aécio Neves e, quem sabe, até dissesse
algo de inconveniente de outro parceiro de badalação, Luciano Huck.
Não é bom mexer com isso. Ou você acha que há alguma
preocupação com a verdade?
A procuradora Raquel Dodge tem razão naquilo que disse à BBC
outro dia e que foi recebido com espanto por pessoas que não entenderam o
sentido torto que isso tem, ao afirmar que o Brasil vive seu momento de maior
estabilidade, porque as “instituições
estão funcionando”.
Estão, sim: quando querem, como querem e contra quem querem.
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