Por Fernando Brito
Escrevi, no Natal, que era hora de agradecer e que a hora de
desejar era o novo ano. Então, desejo.
2018, tomara, será o ano da retomada.
Não a retomada hipócrita da qual tanto falam, que se dá para
uns poucos, às custas da degradação do trabalho, do salário, dos direitos, dos
serviços públicos, da educação, da ciência, da arte, do convívio humano.
A retomada do que tomaram – e ainda tomam – do povo
brasileiro: o direito de fazer seu próprio destino, de ser dono de seu país, de
ser senhor de sua vontade.
Nem parlamentares, com seus espetáculos circenses, nem juízes, com a pompa de sua autoridade,
têm o direito de se substituírem ao João , ao José, ao Raimundo ou a Severina e
decidir o que é melhor para o Brasil.
Se o fazem, não importa que ao pretexto da lei, usurpam. E
se usurpam, são ilegítimos, ainda que possam estar dentro da lei que leem como
lhes convém. E se tomam o que não é seu, isto tem de ser retomado.
Esta é a verdadeira retomada que 2018 nos pode dar.
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