Há séculos o Butão celebra o órgão sexual masculino. Há
falos pintados nas casas, esculpidos em madeira, instalados acima das portas e
sob os beirais para afastar o mal, incluindo uma de suas mais insidiosas formas
humanas, a fofoca. São usados em
colares, instalados em celeiros e nos campos como uma espécie de espantalho.
São usados por bufões mascarados em festas religiosas e em um templo perto de
Lobesa como uma bênção de fertilidade.
Hoje o Butão se abre cada vez mais para o mundo, e a antiga
tradição está evoluindo ou, como dizem alguns, sendo manchada pela
comercialização.
Embora o falo ainda seja um símbolo religioso, ele se tornou
para alguns uma relíquia do passado
patriarcal, algo vagamente embaraçoso e inadequado para a nova democracia
moderna que, segundo todas as aparências, se enraizou firmemente no Butão
depois de décadas de um relativo isolamento e monarquia absoluta
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