terça-feira, 29 de agosto de 2017

O SERTÃO VIROU UM MAR DE GENTE QUE SÓ QUER EXISTIR

Por Fernando Brito
A um velho brizolista é, talvez, mais fácil entender  o que se passa em relação a Lula que a muitos petistas.

Estamos acostumados ao que eu chamava de “cenas de brizolismo explicito”, como temos agora as de “lulismo explícito”

Damos de ombros à crítica de que isso é populismo, porque sabemos contra o que este nome é usado.

Como não somos regidos pelo “o que sai no jornal”.

Porque o jornal  é “deles”.

Sim, digam que somos simplórios, que temos um “nós” e “eles”.

Não sai na imprensa, claro, ou sai torcido, explorando migalhas: um contratempo aqui, a presença de estruturas públicas presentes ali  – ter proteção policial em jogo de futebol ou show  de música é legítimo, não é? – mas os videos e as imagens não mentem.

A caravana de Lula pelo Nordeste ganha ares de procissão.

A luzes dos “flashes” dos celulares ganham cores de velas acesas  de esperança.

Outras luzes, as de alarme, acenderam-se nos salões.


Onde não creem na profecia de Gláuber Rocha: “mais fortes são os poderes do povo”.

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