Da revista CartaCapital:
Nas 60 páginas da denúncia por corrupção passiva que
apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Michel Temer, o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, busca conectar dois conjuntos de
fatos para provar a culpa do presidente. O primeiro envolve a negociação da
propina semanal feita entre representantes do grupo J&F, de Joesley
Batista, e Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). O segundo conjunto compõe o estreito
relacionamento entre Loures e Temer. Para Janot, há evidências de que, ao pedir
e receber propina, Loures estava atuando em nome de Temer.
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