Aline Dias, protagonista de "Malhação", estava no carro que caiu, mas passa bem
A parte de cima de um dos carros da Unidos da Tijuca afundou
antes de entrar na avenida da Marquês de Sapucaí na madrugada desta terça-feira
(28). Segundo informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde, 19
pessoas foram atendidas no posto médico do sambódromo.
Do total, 11 ficaram feridos e oito receberam assistência
devido à ansiedade e ao nervosismo. Nove foram transferidas para hospitais,
três delas mais com ferimentos mais graves: uma com suspeita de fratura na
clavícula esquerda, outra com traumatismo craniano e a terceira com traumatismo
abdominal.
O segundo carro da Tijuca, que representa a cidade de Nova
Orleans, estava pronto para entrar na avenida quando houve o acidente. O
desfile chegou a ser interrompido, mas voltou minutos depois. O carro ficou
parado enquanto os integrantes eram socorridos.
Integrantes das demais alas passaram ao lado do carro para
poder entrar na avenida. Após a liberação dos bombeiros, a escola tentou
inicialmente retirar o carro da pista pelo primeiro recuo da bateria, mas a
alegoria teve que seguir pela avenida, prejudicando a evolução da escola.
"O carro foi testado três vezes por semana com mais
peso do que colocamos hoje. Nessa reta final os testes eram diários. Uma
fatalidade enorme. Não podemos parar, querido. Isso aqui é Carnaval. Tem que
tirar força do coração e seguir em frente", disse ao UOL Ailton Freitas,
diretor de harmonia da Tijuca.
"A Tijuca tem uma obrigação com o público, e com a
transmissão. Quem tem que ser atendido está sendo atendido e, de resto,
tentamos transcorrer normalmente", disse o carnavalesco Fernando Costa, em
entrevista à rádio Band Rio. Com o enredo "Música na alma, inspiração de
uma nação", a Tijuca conta a história da música norte-americana. O fio
condutor é um encontro real entre Louis Armstrong e Pixinguinha, ocorrido em
1957
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