Por Fernamndo Brito
Como se previa (prever o obvio não tem graça) o Ministro
Gilmar Mendes reagiu aos “coices” à observação do Procurador Geral da Justiça,
Rodrigo Janot de que apontou como
inconveniente Justiça e o próprio MP se tornarem “protagonistas exagerados do
espetáculo da democracia”.
Dura, mas civilizada crítica, bem diferente do grosseiro
diapasão daquele que, segundo o insuspeito Joaquim Barbosa, está acostumado a
falar “com os seus capangas lá do Mato Grosso”, onde Mendes acha que pode dizer coisas deste naipe:
“O procurador deveria se ater a cuidar da Procuradoria Geral
da República e procurar não atuar como advogado da presidente Dilma”
Imagine, para avaliar o grau de ofensa, o que se conteria numa afirmação idêntica, só
que partida de Janot:
“O Ministro deveria se ater à sua função de magistrado e não procurar
aturar como advogado de Aécio Neves”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário