A ofensiva demolidora que ora desaba sobre a Petrobras pretende, no imediato, a tomada dos campos do pré-sal. Vai muito além, todavia.
Por Saturnino Braga
A Petrobras tem uma história rica e densa, de mais de
sessenta anos, que a faz, indiscutivelmente, um símbolo do desenvolvimento do
Brasil ou, mais que isso, um símbolo da própria Nação Brasileira.
Desde o tempo primeiro, quando a melhor técnica do mundo
afirmava que o Brasil não tinha petróleo, até a fantástica descoberta do
pré-sal, passando pelos primeiros campos da Bahia e pelos da Bacia de Campos, o
êxito incontestável e brilhante, exclusivo da Empresa, das suas equipes
técnicas e administrativas, constituiu-se numa vitória exemplar que se erigiu
em um verdadeiro símbolo da capacidade brasileira, da competência técnica e
gerencial dos brasileiros, um símbolo do Desenvolvimento do Brasil. Um símbolo,
sim, da afirmação nacional capaz de silenciar o cantochão derrotista dos que
nunca acreditaram no Brasil, e acachapar o grupo dos espertos que se associaram
aos interesses da dominação, nutrida do atraso do País.
A Petrobras é muito mais do que a nossa maior empresa, a
maior empresa da América Latina, uma das maiores do mundo; é um símbolo que
esplende como um atestado firme da capacidade empreendedora e
científico-tecnológica dos brasileiros.
É símbolo também da luta histórica, da luta política da
afirmação nacional, uma luta que arregimentou multidões para enfrentar poderes
gigantescos, e que venceu: a Petrobras é o símbolo do nacionalismo brasileiro. CONTINUE LENDO
Roberto Saturnino Braga, 83, é engenheiro. Com votos da
cidade e do estado do Rio de Janeiro elegeu-se vereador, prefeito, deputado
federal e senador da República.
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