Candidato do PT ao Palácio Guanabara, senador Lindbergh Farias (PT-RJ) fechou uma aliança surpreendente com o PSB, de Eduardo Campos, e terá o deputado Romário (PSB-RJ) como seu candidato ao Senado; "gol de bicicleta", afirmou; apesar do acordo com os socialistas, ele disse que seu palanque será exclusivo da presidente Dilma Rousseff; "isso é uma suruba", resumiu o deputado Alfredo Sirkis, que migrou da Rede para o PSB
247 - Escanteado pela presidente Dilma Rousseff nas eleições
estaduais do Rio de Janeiro, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) deu o troco.
Nesta sexta-feira, ele anunciou sua aliança com o PSB, de Eduardo Campos, e
terá como candidato ao Senado o deputado Romário (PSB-RJ). "Muita gente
dizia que estávamos isolados, mas marcamos um gol de bicicleta", disse
Lindbergh.
A despeito da aliança com o PSB, de Eduardo Campos, que tem
feito duras críticas ao governo federal, ele afirmou que seu palanque, no Rio,
será exclusivo da presidente Dilma. O Palácio do Planalto, por sua vez, vinha
sinalizando que preferia a aliança com o atual governador Luiz Fernando Pezão,
do PMDB.
Nesse quadro confuso, quem resumiu tudo foi o deputado Alfredo
Sirkis, que migrou da Rede para o PSB e é um dos principais aliados de Marina
Silva no Rio. "Uma suruba", disse ele, afirmando ainda que nasceu uma
"coligação orgiástica".
Só nesta sexta-feira, Eduardo Campos fez duas alianças
inusitadas: com o PSDB, em São Paulo, para a apoiar Geraldo Alckmin, e com o
PT, no Rio, fechando com Lindbergh.
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