Segundo o colunista Janio de Freitas, Joaquim Barbosa não deixou o Supremo Tribunal Federal por estar cansado ou por ter sido ameaçado; saiu apenas para não testemunhar a derrota humilhante que sofreria na discussão do direito que presos em regime semiaberto têm ao trabalho externo
1 DE JUNHO DE 2014 ÀS 07:23
247 - Todas as justificativas dadas por Joaquim Barbosa para
justificar sua saída do Supremo Tribunal Federal são "inválidas", diz
o jornalista e colunista Janio de Freitas. Segundo ele, Barbosa saiu apenas
para não testemunhar a derrota que sofreria no julgamento do habeas corpus
impetrado pela defesa de José Dirceu sobre o direito que condenados em regime externo
têm ao trabalho externo.
Como se sabe, Barbosa impôs a Dirceu uma pena mais gravosa
do que aquela à qual foi condenado pelo próprio STF. Embora condenado ao
semiaberto, foi encarcerado em regime fechado e impedido de trabalhar. "A
tese e as cassações de direito ao trabalho externo, lançadas recentemente por
Joaquim Barbosa, já lhe prenunciavam uma sucessão de derrotas no
tribunal", diz Janio de Freitas (leia mais aqui).
Na realidade, Barbosa perderia por 10 a um. Isso só não
aconteceu porque, autoritário, ele se negou a colocar a questão diante do
plenário do STF. Por isso mesmo, Janio afirma que ele personificou o
"populismo autoritário" na suprema corte brasileira. Ou melhor: o
"autoritarismo populista". MAIS
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