sexta-feira, 20 de junho de 2014

COPA 2014: CAPITÃES-DO-MATO ATIRAM NO PÉ E ATINGEM O CORAÇÃO

Infelizes por não testemunharem uma Copa destroçada, com tudo dando errado, nossa elite apelou pelo xingamento mais baixo, sem noção e sem razão de ser

Washington Araújo
E o mundo não acabou. Alegria para uns, tristeza para outros. O mundo não acabou na quinta, 12 de junho e nem dá mostras de exalar um último suspiro no dia 13 de julho. Mas não faltaram avisos avisando que a derrocada do mundo – ao menos como o conhecemos – começaria a desmoronar pelo Brasil, mais exatamente, da zona leste da operosa metrópole de São Paulo. Não acabou.
O que permaneceu firme, inamovível, sólido foi esse monumento ao 'fracassismo' esposado por nossa grande imprensa: as ruas nas grandes cidades que sediam os jogos da Copa 2014 seriam transformadas em imensas praças de guerra; os transportes públicos entrariam em parafuso com greves de trabalhadores muito bem gerenciadas; arquibancadas cheias de torcedores cairiam tão logo soasse o apito do juiz anunciando o início do jogo; torcedores de várias nacionalidades ao invés de olharem o que se passava nas quatro linhas dos gramados ficariam com olhos vidrados para o teto – o medo de cair sobre suas cabeças o reboco de estádios mal construídos e inaptos ao uso humano. CONTINUE LENDO


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