Infelizes por não testemunharem uma Copa destroçada, com tudo dando errado, nossa elite apelou pelo xingamento mais baixo, sem noção e sem razão de ser
Washington Araújo
E o mundo não acabou. Alegria para uns, tristeza para
outros. O mundo não acabou na quinta, 12 de junho e nem dá mostras de exalar um
último suspiro no dia 13 de julho. Mas não faltaram avisos avisando que a
derrocada do mundo – ao menos como o conhecemos – começaria a desmoronar pelo
Brasil, mais exatamente, da zona leste da operosa metrópole de São Paulo. Não
acabou.
O que permaneceu firme, inamovível, sólido foi esse
monumento ao 'fracassismo' esposado por nossa grande imprensa: as ruas nas
grandes cidades que sediam os jogos da Copa 2014 seriam transformadas em
imensas praças de guerra; os transportes públicos entrariam em parafuso com
greves de trabalhadores muito bem gerenciadas; arquibancadas cheias de
torcedores cairiam tão logo soasse o apito do juiz anunciando o início do jogo;
torcedores de várias nacionalidades ao invés de olharem o que se passava nas
quatro linhas dos gramados ficariam com olhos vidrados para o teto – o medo de
cair sobre suas cabeças o reboco de estádios mal construídos e inaptos ao uso
humano. CONTINUE LENDO
Nenhum comentário:
Postar um comentário