Por Altamiro Borges
No sábado (21), em sua coluna no jornal O Globo, o “imortal”
Merval Pereira criticou as alianças “heterodoxas” firmadas pelo PSB. No artigo
intitulado “Orgia partidária”, ele localizou a sua bronca: “Os últimos dias
para a definição das coligações estão produzindo um quadro esquizofrênico de
alianças que tem na união do PSB com o PT no Rio de Janeiro o seu melhor
exemplo”. No estado, como se sabe, a legenda de Eduardo Campos indicou Romário
para disputar o Senado na chapa do petista Lindbergh Farias. Para o inimigo
declarado do PT, esta chapa é “uma mistura explosiva”. No mesmo dia, porém, o
PTB anunciou seu apoio a Aécio Neves e Merval Pereira não ficou nem um pouco
indignado!
Na crítica seletiva do colunista global, a aliança carioca
não trará nenhum benefício ao PSB, “ao contrário da coligação armada em São
Paulo, que dará o lugar de vice do governador Geraldo Alckmin ao partido, com o
potencial de vir a governar o estado caso Alckmin se reeleja e ao final do
mandato se desincompatibilize para disputar outro cargo”. Ele mesmo se
contradiz logo na sequência, ao reconhecer que “o deputado federal Romário, com
a desistência de Jandira Feghali, passa a ser o favorito para a vaga, numa
disputa acirrada com o ex-governador Sérgio Cabral, que pode até mesmo desistir
da candidatura devido a esse quadro novo que se desenha”. Incoerência ou falha
de raciocínio do “imortal”?
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