Autor: Fernando Brito
Se houvesse crime de desfaçatez no Código Penal, o senhor
João Roberto Zaniboni, diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
nos governos Mario Covas e Geraldo Alckmin, a esta hora estaria preso em
flagrante.
Segundo revela o Estadão, ele diz que “não lembra” porque recebeu US$ 550 mil em uma conta
bancária na Suíça, entre 2000 e 2002.
Diz que foram “consultorias”.
De “boca”, sem contratos ou estudos técnicos materializados
em relatórios, documentos, nada!
O seu depoimento numa das comissões que investiga o
escândalo do “trensalão” é um primor.
“Inquirido se essa conta bancária chegou a ser movimentada
com o depósito de mais valores, respondeu afirmativamente, aduzindo que foi o
próprio declarante quem fez vários depósitos, perfazendo um total de 550 mil
dólares, valores esses advindos também de trabalhos de consultoria realizados
pelo ora declarante”,regista a ata da inquirição, acrescentando que Zaniboni “não sabe informar o nome das
empresas para as quais prestou consultoria, pois, como ocorreu com Arthur
Teixeira, não tem documentação comprobatória”.
Meio milhão de dólares e ele “esqueceu”?
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