terça-feira, 10 de julho de 2012

CONSELHO DE ARQUITETURA COMEÇA A CONSTRUÇÃO DO SEU CÓDIGO DE ÉTICA



A Comissão de Ética do Conselho de Arquitetura e urbanismo da Bahia (CAU-BA), se reuniu nesta segunda-feira (09), para discutir os processos de natureza ética oriundos do CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. No total são 19 processos que começam a ser analisados pelo Conselho.  Eles discutiram também as ações que estão sendo implantadas para a criação de uma carta de princípios éticos e do Código de Ética da categoria.
São seminários e eventos marcados em todos os estados brasileiros que vão discutir, cuidadosamente, a redação de um código  de ética adequado à arquitetura e sintonizado com  o Código de ética da União Internacional de Arquitetos –UIA, com o que há de mais atual em colegiados europeus. Conforme o coordenador da Comissão de Ética do CAU-BA,  arquiteto Guivaldo D’Alexandria Baptista, será uma discussão ampla com audiência e consulta pública.
A meta do CAU é apresentar o documento até o final de 2013 quando será debatido entre arquitetos e colegiados em seminário nacional. Enquanto não existe o código próprio dos arquitetos, todos os processos serão analisados com base na Lei 12378/2010 e na Lei  Federal 9784/99  que rege os processos administrativos.
O CAU-BA, segundo Guivaldo Baptista, já está programando os seminários e encontros regionais com vistas a discutir uma política de ética para Conselho na Bahia e, a partir daí formatar o documento estadual que vai contribuir com a elaboração do Código de Ética dos arquitetos e urbanistas. “Será um documento feito a partir das diversas discussões com a categoria e a sociedade civil”, diz o arquiteto.
Na Bahia são cerca de 4 mil arquitetos associados ao Conselho e apenas 19 processos de natureza ética. O coordenador da Comissão de ética, considera um número pequeno. “Claro que o ideal é que não exista nenhuma atitude profissional que fira à ética. Mas considerando o número de associados, e que  estamos entre os sete maiores conselhos da Brasil, é um número pequeno”, diz 

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