Gergina de Mello Erisman
Cabeça branca
velhinha...
Fios ralos de prata diluída
Pelo luar
Do tempo.
Olhar sem brilho, cansado...
Saudosamente olhando
O passado.
Avozinha!
Tão medrosa que era,
Tinha medo de tudo:
De bicho, de ladrão...
Escondia-se toda,
Uma auréola de santa
Circunda-lhe o rosto...
E a venerá-la aprendi,
Desde que nasci.
Vovó querida! Velhinha!
Foi para o céu tão sozinha!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário