AS REGIÕES administrativas surgiram no segundo mandato do prefeito João Durval, iniciado em janeiro de 1993. De acordo com lei aprovada pela câmara a cidade foi dividida em doze regiões – cinco na sede do município e uma em cada um dos sete distritos. Com a criação do distrito de Matinhas, a zona rural passou a somar oito regiões.
A IDÉIA, lançada no horário eleitoral teve grande peso na vitória de João Durval. Afinal, no lugar dos “atrasados” administradores de bairros e distritos, verdadeiras mini-prefeituras devidamente equipadas – máquinas e pessoal – descentralizando a administração. Nada de audiências públicas, os munícipes discutiriam seus problemas na sua própria região.
ASSIM foram distribuídas as regiões administrativas da sede: REGIÃO I – abrange o centro da cidade e dos bairros periféricos na área entre Kalilandia e Serraria Brasil; REGIÃO II – É composta por bairros da parte Norte e Leste como Parque Ipê e Cidade Nova, passando pela Queimadinha até Mangabeira, Conceição, Santo Antonio dos Prazeres e Caseb.
A REGIÃO III – Envolve a área desde a Estação Nova, Parque Getulio Vargas, Santa Mônica, Capuchinos, Brasília, Sim, Aviário e Subaé; REGIÃO IV – Integrada por uma área que inicia no Tomba, incluindo Sitio Matias e Panoramas, mais Chácara São Cosme, Olhos D’Água, Jardim Acácia, Muchila, Feira X, Pedra do Descanso, Jussara, Calumbí, Feira IV, Morada do Sol, entrando até o Tanque do Urubu.
FECHANDO a novidade administrativa a REGIÃO V, que começa no Tanque da Nação e Rua Nova, envolvendo Barroquinha, Cruzeiro, Jardim Cruzeiro, Campo Limpo, George Américo, Gabriela, Sitio Novo, Pampalona, Pedra Ferrada, Asa Branca, Morada das Arvores até Novo Horizonte.
NOS quinze meses que esteve prefeito, pois renunciaria em março de 1994 para disputar o Governo do Estado, João Durval andou alugando imóveis na cidade para a instalação das sedes regionais, mas nunca funcionaram, mesmo tendo preenchidos todos os cargos criados. Seus sucessores simplesmente não tomaram conhecimento da nova realidade surgida na estrutura organizacional da Prefeitura. Também se ligaram apenas nos cargos.
AO TODO são 170, de direção e assessoramento. O mais importante é o de Diretor do Departamento das Regiões Administrativas, símbolo DA1. Assim que a lei passou a vigorar o primeiro nomeado, por ato de João Durval, foi o ex-deputado Gerson Gomes. O atual, nomeado pelo prefeito Tarcizio Pimenta, é o ex-vereador José Bartolomeu Pondé.
CADA uma das treze regiões tem um Chefe da Divisão de Administração Regional – DA2, um Coordenador de Assuntos Comunitários – DA5, um Coordenador de Serviços Gerais – DA5 e dez Agentes Regionais – DA6, totalizando 170 DA`s. As regiões da zona rural estão vinculadas a Secretaria de Agricultura, e as da sede a Secretaria de Governo, esta sem espaço para funcionar seu próprio gabinete, quanto mais o “rosário” de agentes.
A EXEMPLO do próprio criador e seus sucessores – José Raimundo, José Falcão (sete meses), Clailton Mascarenhas e José Ronaldo, o alcaide atual parece indiferente a importância das regiões, mas também está preenchendo os cargos. Nesse caso, ex-candidatos a vereador, suplentes, cabos eleitorais, carregadores de malas, “carrapatos”, similares o até os que estão impacientes sob as sombras das árvores em frente a prefeitura, devem manter viva a esperança.
Meu caro Simas,
ResponderExcluirNão creio que se recorde de mim, mas em todo caso, vou tecer um comentário sobre o homem público e não do pilar de seu tema.
José Bartolomeu Ribeiro Pondé, perito técnico da Polícua Técnica, professor de matemática e ex-vereador é uma das poucas referências de honestidade e seriedade de Feira de Santana, quiçá da Bahia.
Eu sou suspeito para comentar, mas quem o conhece sabe; quem o conhece o aprova! Bartola é dos amigos mais queridos que eu tenho, homem probo, sério, sensível, bom pai e bom marido.
Este comentário é apenas um testemunho e gostaria de vê-lo publicado.
Abraços a Feira de Santana!