O presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja convidar um representante da Frente Parlamentar Evangélica para o comando de um ministério, de preferência uma mulher. Interlocutores de Lula afirmam que a ideia é resolver duas questões que atormentam o Palácio do Planalto: aproximar o governo dos evangélicos e, de quebra, fazer um aceno ao público feminino.
Trata-se de faixas do eleitorado nas quais a administração do PT sofre resistências e desgaste. As conversas de ministros com os evangélicos não são de hoje, mas se intensificaram nos últimos meses. No Planalto, auxiliares do presidente dão como certo que ele fará uma reforma ministerial após as eleições para a presidência da e do Senado, marcadas para fevereiro de 2025.
Lula quer iniciar a segunda metade
do mandato com uma equipe que simbolize a nova correlação de forças no país, na
esteira das eleições municipais. A estratégia tem o objetivo de amarrar acordos
para sua possível candidatura a novo mandato, em 2026. Visto como uma espécie
de "fiel da balança", o segmento evangélico pode mudar o rumo de uma
disputa, pois representa 30% da população. Mais.
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