Puro, com manteiga, molhado no leite ou recheado. De massa ou
goma, o beiju está sempre presente na mesa. É difícil não gostar dessa iguaria
encontrada nas feiras livres, em supermercados, mercadinhos de bairro e
delicatessens. Em Feira de Santana, na zona rural e até mesmo na sede do
município, produzir beiju é a fonte de renda de muita gente, uma tradição
passada de gerações.
No Candeal II, povoado do distrito da Matinha, a movimentação
na casa de farinha de Martiniano Fonseca, 67 anos, começa antes de o sol raiar
e acontece praticamente todos os dias da semana - a folga é só na sexta-feira,
já que no final de semana produz goma fresca, beiju de palha e peneira as
massas de aipim e puba para vender fresquinhos na feira da Cidade Nova.
Seu Paçoca, como Martiniano é conhecido, explica que, para
fabricar o beiju, são necessárias algumas etapas: colher a mandioca,
descascá-la, ralar, retirar a goma da massa lavando com água para, em seguida,
espremer em uma espécie de tela. Depois deixa "descansar" por mais 5h
numa bacia para novamente, com auxílio de um pano limpo, separar a goma. Daí é
peneirar e levar ao forno. Mais.
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