Preocupado com a eleição no Senado, a equipe do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva
chamou senadores para conversar e garantir a vitória do atual presidente da
Casa, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG).
Segundo assessores do
petista, Pacheco é o favorito, mas há risco de traições – o que faria
sua votação potencial para cair para abaixo de 50 votos.
No cenário otimista traçado pelo
Palácio do Planalto e aliados de Pacheco, ele tem condições de obter o apoio de
55 senadores na eleição da Casa agendada para esta quarta-feira (1º).
Nos últimos dias, porém, senadores
até do PSD, partido de Rodrigo Pacheco, e de outras legendas da base de Lula,
como União Brasil, estão registrando mudanças de votos para o candidato da
oposição, Rogério Marinho (PL-RN).
Nesta segunda-feira (30),
articuladores políticos do presidente Lula entraram em contato com senadores
destes dois partidos para pedir o voto em Rodrigo Pacheco.
Para Lula, ter um bolsonarista no
comando do Senado – Casa que se notabilizou pela defesa da democracia no ano
passado diante das investidas autoritárias do ex-presidente – seria uma
derrota. Mais.
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