Quando assumir o comando do
governo, em 1.º de janeiro de 2023, o presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva herdará da administração de Jair
Bolsonaro 9.587 cargos comissionados para distribuir na Esplanada, sem
contar instituições de ensino e agências reguladoras. Desse contingente, 60%
das posições devem ser ocupadas por servidores de carreira e as demais estão
liberadas para qualquer pessoa. Após negociar o loteamento de ministérios com
partidos, para obter apoio no Congresso, esses
postos podem entrar na partilha com a legenda ou ainda ser distribuídos a
outras agremiações, se a gestão do ministério vir a ser compartilhada entre
aliados.
Existem, ainda, 31.185 funções
comissionadas, que só podem ser preenchidas por servidores públicos efetivos.
Nestes casos, o servidor ganha adicional no salário para fazer um trabalho
diferente daquele para o qual foi contratado.
As informações foram levantadas
pelo Ministério da Economia,
a pedido do Estadão, e dizem respeito somente aos cargos que são
indicados diretamente pelo governo. A conta não inclui agências reguladoras,
universidades, institutos federais (IFs) nem o Banco Central, pois estas
instituições têm autonomia para preencher os postos. Quando consideradas, o
total de cargos e funções hoje ocupados no Executivo sobe para 90,1 mil. O
número representa quase 16% de toda a força de trabalho, formada por 568,4 mil
servidores, sem contar as empresas estatais. Mais.
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