Três anos depois de se despedir dos
gramados jogando nos Estados Unidos, Pelé incluiu mais um feito à sua vitoriosa
carreira no Santos, Seleção Brasileira e Cosmos: foi escolhido em 12 de julho
de 1980, pela crônica desportiva mundial, o "Atleta do Século" numa
votação promovida pelo jornal francês L'equipe.
Mais votado na pesquisa, Pelé teve
178 pontos e deixou para trás o lendário velocista norte-americano Jesse Owens (consagrado
nas Olimpíadas de Berlim, em 36, ainda na Alemanha Nazista), o ciclista belga
Eddy Merckx e ainda bateu o pugilista Muhammad Ali.
Mas a entrega do prêmio foi feita
apenas no ano seguinte, no dia 15 de maio, em Paris, pouco antes da partida
entre Brasil e França, pelo jornalista Jacques Goddet, diretor do periódico
francês, na presença do embaixador do Brasil na França, Luís Gonzaga do
Nascimento e Silva. O troféu, uma escultura representando um atleta de futebol
com os braços erguidos, simboliza o triunfo desportivo.
O fato histórico foi narrado à
época pelo locutor esportivo e servidor público aposentado pela Secretaria
Municipal de Comunicação Social (Secom), Itajay Pedra Branca.
“A cerimônia foi bastante rápida e
emocionante para Pelé”, conta o decano da crônica esportiva brasileira que
empunhava, naquele momento, no estádio monumental Parc des Princes, em Paris, o
potente microfone da Rádio Sociedade de Feira de Santana ao lado do
comentarista Geraldo Borges da Rádio Nacional. Mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário