Quem nesta cidade, a partir do
final dos anos 60, no entardecer de mais um dia não deu uma paradinha na banca
de Tonhão do Acarajé?
Quem não saboreou seu acarajé,
seu abará, sua cocada, seus quitutes, não viveu a Feira de belos tempos, de
tempos idos.
No começo Tonhão tinha como clientes moças e
rapazes estudantes do Colégio Santanópolis, os chamados santanopolitanos.
Logo, a eles se juntaram
professores, funcionários, comerciários, jornalistas, artistas, poetas,
escritores, profissionais liberais, políticos, juízes, economistas, advogados,
homens de negócios, gente do povo, todos repetindo a mesma frase quase ao mesmo
tempo:
- Eu, agora!
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