A chuva é ouro que cai do céu
para o mealheiro do pobre...
e para as veias anêmicas da terra febril
a chuva é sangue
Há murmúrios cantantes de águas claras,
Há promessas de fartura nos milharias.
andam pintores invisíveis retocando
o quadro verde da campina,
desbotado pelo sol...
e a natureza agora, toda fresquinha,
lembra uma moça convalescente,
a quem deram lindos vestidos novos
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