A cidade vivia as emoções de mais uma festa de sua padroeira quando chegou a notícia que surpreendeu a todos: a Junta de Conciliação e Julgamento da Justiça do Trabalho, citou a Paróquia do Senhor dos Passos em razão do processo movido pelo Sr. Francisco Vasconcelos Correia que se dizia seu funcionário.
No dia da "levagem da lenha" o juiz Augusto Mascarenhas efetuou a penhora da igreja avaliada em 15 milhões de cruzeiro. Advogado da igreja, Eliel Martins anunciou três ações:
Um embargo contra a penhora; um mandado de segurança por considerar irregular a penhora dos bens impenhoráveis e uma ação rescisória visando a anulação da sentença em base em jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho já firmada em caso idêntico ocorrido em São Paulo.
No último dia da festa da padroeira, aconteceu pela primeira vez a presença das imagens de Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores na Procissão de Santana como um desagravo dos fiéis à decisão da Justiça do Trabalho.
(Da série de reportagem de Adilson Simas, em 2002, na Folha do Estado, sobre a Festa de Santana)
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