Anacleto Carvalho
Gazeta do Povo – dezembro de 1961
E eu vejo, tristemente, as minhas
mãos vazias,
Pobres, cada vez mais, pelos anos
em fora,
Sem nada eu poder dar ao faminto
que chora,
Ao irmão que atirado ao lado da
calçada,
Pede um trapo que oculte a nudez
desgraçada.
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