Por Fernando Brito
A Folha dá manchete para o que seria a identificação, pela
Polícia Federal, que que é Carlos Bolsonaro o coordenador da rede de fake news.
Não é uma notícia, propriamente, mas a confirmação de algo
já sabido por todos.
E faz tempo.
Jair Bolsonaro fez da política uma empresa familiar.
Não bastou a ele transformar em parlamentares os filhos,
todos carregando o brasão familiar da “arminha” facistóide.
Mas isso, que era sabido, foi deixado de lado até que,
agora, passou a ser a melhor arma – não uma arminha – contra ele.
Está claro que as informações sigilosas, que Bolsonaro tanto
queria, foram passadas a Sérgio Moro, que a elas não deveria ter acesso, tanto
quanto ele.
E a ele serviram para armar a arapuca à qual Moro atraiu o
presidente.
Era a PF e não o ministério que Bolsonaro queria controlar.
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